A equidade de gênero é tema prioritário nas pautas da ABRH-SP. Em março, mês dedicado às mulheres, a maior comunidade de Recursos Humanos do Brasil estimula ainda mais os debates e convida à reflexão sobre a importância de ampliar os espaços para as lideranças femininas nas corporações.
As mulheres são mais de 50% da população mundial. “Não há dúvidas do quanto a equidade de gênero é importante para o desenvolvimento de uma sociedade e de um país”, afirma Janine Goulart, vice-presidente da ABRH-SP.
Na avaliação de Janine, empresas que valorizam as lideranças femininas e a diversidade, incorporando estas causas em seus planos táticos e estratégicos, não apenas se mostram mais cuidadosas com as pessoas. “Estamos falando de corporações que possuem times mais criativos, inovadores e engajados, bem como melhores resultados financeiros”, diz.
A percepção da vice-presidente da ABRH-SP se confirma por estudos realizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), da ONU, que associam equidade e diversidade à melhora do desempenho das corporações.
“É imprescindível que cada vez mais as empresas saiam do discurso e partam para a prática”, indica Janine. “Além de definir um plano de ação bem estruturado que possibilite mais oportunidades de desenvolvimento para as mulheres, as organizações precisam entender os desafios enfrentados por elas e ainda fazer o acompanhamento de métricas bem definidas de forma recorrente e eficiente.”
Além da abordagem permanente das pautas sobre equidade de gênero, a ABRH-SP se prepara este ano para uma nova edição do congresso Life – Liderança Feminina em Movimento. “O evento será realizado em setembro e contribuirá de forma relevante para a causa, envolvendo debates de temas atuais e estratégicos voltados para a equidade de gênero e a liderança feminina”, afirma Janine Goulart.
A paridade de gênero não está se recuperando e pode levar mais de 132 anos, de acordo com o Global Gender Gap Report de 2022. Diante desta perspectiva, Luciana Camargo, diretora consultiva da ABRH-SP, avalia que os números são preocupantes, o que aumenta ainda mais a responsabilidade de empresas e organizações a atuarem de forma proativa e mais efetiva. “A falta de mulheres nos níveis de gerenciamento intermediário coloca em risco a liderança futura das organizações. As barreiras estruturais mais desafiantes são invisíveis como os vieses inconscientes permeiam o local de trabalho e impedem a igualdade de oportunidades e o respeito às diferenças, observa Luciana.
Para a diretora consultiva da ABRH-SP, as mulheres têm papel fundamental na construção de organizações sustentáveis. “Queremos promover este diálogo e partir para a prática. Não é apenas uma questão de gênero, mas de futuro das organizações que precisam de talentos, conhecimento e inovação. E isso passa por alinhamento com a estratégia, diretrizes e metas claras. A abordagem dos vieses inconsciente deve ir além das abordagens estáticas para incorporar o uso dos dados na gestão e a aprendizagem experiencial. É o momento de criarmos uma agenda que atue nas barreiras estruturais e promovam um futuro sustentável”, finaliza Luciana Camargo.
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH- SP (06 de Março de 2023).