Na pauta de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), a ABRH-SP dedica o mês de abril à conscientização sobre o autismo. Para Guilherme Cavalieri, conselheiro da ABRH-SP, é fundamental que as empresas promovam campanhas de informação sobre o transtorno do espectro autista (TEA). “Esta, seguramente, é uma forma eficiente de desmistificar, diminuir e mesmo eliminar totalmente o preconceito que existe sobre o tema”, afirma.
Como integrante do Comitê de Pessoas do Instituto Jô Clemente (IJC), que promove a saúde e apoia a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual, Cavalieri considera que o TEA, no contexto das organizações, pode ser analisado sob dois aspectos.
“A primeira análise diz respeito ao colaborador que tem um membro da família portador do TEA”, diz. “Este funcionário precisa de esclarecimentos, atenção e orientações sobre como lidar da melhor forma com a situação em casa. Por isso, é fundamental que a organização promova palestras com especialistas para informar e debater sobre o assunto.”
A outra situação a ser avaliada, segundo Cavalieri, é a inclusão de pessoas com autismo no trabalho. “Há muitos passos a serem dados para incluir este profissional. Muitas vezes, são necessárias adaptações que envolvem não apenas a preparação das lideranças, mas também o próprio ambiente do trabalho”, destaca. “Em algumas situações, uma sala muito ruidosa e agitada é prejudicial ao profissional com autismo. E o contrário, um ambiente muito calmo, pode também não ser o mais adequado.”
De acordo com o conselheiro da ABRH-SP, a neurodiversidade está entre as questões relevantes que dizem respeito a todas as empresas. “É algo tão importante que devemos, de fato, considerar como um fator fundamental à inclusão quando tratamos do tema diversidade”, conclui Guilherme Cavalieri.
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (22 de abril de 2024).